Dieta dos FodMap’s nos Sintomas Gastrointestinais
Você sabe o que são os FodMap’s? São alguns carboidratos de difícil digestão que necessitam ser excluídos da alimentação por um período (por um mês e meio ou até dois meses) durante o tratamento de colite ou reduzidos bastante da dieta de pessoas que apresentam sintomas intestinais tais como: gases, distensão, cólica, diarreia, etc, porém apresentam um pouco de tolerância. Esses carboidratos de difícil digestão (FODMAP´S) são: Oligossacarídeos (FOS), Dissacarídeos, Monossacarídeos, Polióis…
Como os FodMap’s contribuem para as alterações gastrointestinais?
Esses alimentos causam acúmulo de água no intestino e também tornam-se alimentos para bactérias que os fermentam e a partir dessa fermentação, provoca inflamação da mucosa intestinal em algumas pessoas, gerando gases em excesso, cólica, diarreia, sensibilidade alimentar e má absorção de nutrientes.
Abaixo estão os alimentos que possuem os carboidratos de difícil digestão:
FODMAP’S NO GRUPO DAS FRUTAS:
Maçã, pêra, pêssego, manga, melancia, nectarina, frutas secas, mel, frutose e xarope de milho.
FODMAP’S NO GRUPO DOS LATICÍNIOS:
Leite de vaca, cabra, sorvete, iogurte, queijo fresco e cremoso (ricota, cottage e cream cheese).
FODMAP’S NO GRUPO DAS HORTALIÇAS E DAS LEGUMINOSAS:
Alcachofra, beterraba, brócolis, quiabo, cebola, couve flor, couve, alho, alho poró, quiabo, grão de bico, feijão e lentilha.
FODMAP’S NO GRUPO DOS CEREAIS:
Pães, trigo, centeios e cereais com xarope de milho.
A restrição desses alimentos por certo período traz diversos benefícios para as pessoas que sofrem com sintomas causados pela síndrome do intestino irritável, colites e distúrbios gastrointestinais. Como haverá restrições de alguns alimentos que são comuns na dieta dos brasileiros, é imprescindível o acompanhamento com o nutricionista para dar ao paciente as opções de alimentos que podem ser inclusos durante os meses de tratamento, além disso, o nutricionista orientará a introdução de forma gradual daqueles alimentos que foram retirados da dieta, sendo possível verificar se o paciente apresenta intolerância por algum alimento específico.
Autora: Danielle Fernandes da Costa – Nutricionista – CRN3 34964